Fui lá fora ver de mim.
Encontrei-me por entre flores de cor lilás, como as que trazíamos apertadas entre os dedos, lembras-te?
Encontrei-me por entre flores de cor lilás, como as que trazíamos apertadas entre os dedos, lembras-te?
Vejo-me segura num dos teus braços a fazer o mesmo caminho, aquele que conhecíamos de cor, que nos aceitava os pés sem queixume.
Não pai, não tinha voltado aqui. Faz muito tempo que não colho flores.
Não pai, não tinha voltado aqui. Faz muito tempo que não colho flores.
Apesar de terem passado tantas Primaveras, a nossa trilha continua igual, brava e acolhedora.
Aconselhas-me onde pisar e eu, confiante nas tuas palavras, persigo as flores como borboleta ávida de colo, o teu colo.
Vai nascendo o dia e eu tenho que ir.
Não levo nada nas mãos.
A jarra não faz sentido.
Vai nascendo o dia e eu tenho que ir.
Não levo nada nas mãos.
A jarra não faz sentido.
4 comentários:
Depois de mais de um ano sem escrever, voltei a postar. Encontrei-te num comentário que fizeste no meu blog já há muito tempo... e resolvi passar por aqui. E ainda bem, porque assim posso dizer-te que não podemos parar nunca, mas nunca, de colher flores...
Gostei de tudo o que li.
Abraço*
Então não sou o único que tem o seu blog suspenso, parado no tempo...
escreve que eu gosto, minha amiga do outro lado, já ali.
beijos
Olá colega de viagem no animado Alfa Pendular! Visitei, gostei e comento um blog com muita emoção... Parabéns pelos escritos e não desanimes com as preocupações dos amigos relativamente aos estados de alma. Se se preocupam é porque os tocamos.
Paulo Sequeira
www.porreiros.blogspot.com / www.crimenorio.blogspot.com
Oi. Estive dando uma olhadela. Tudo blz? Muito legal e bonito aqui. Texto muito lindo. Apareça por lá. Abraços.
Enviar um comentário