quinta-feira

Amo-te quando em largo, alto e profundo minha alma alcança quando, transportadamente, alongando os olhos deste mundo os fins do ser, a graça estremunhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo: à luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo quanto o pudor dos que não podem nada.
Amo-te com o doer das velhas penas, com sorrisos, com lágrimas de prece, e a fé da minha infância, ingénua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas. Por toda a vida.
E assim Deus o quisesse, ainda mais te amarei depois da morte.

"Elizabeth B. Browning"

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